A arte transforma a vida, nos salva da realidade cruel do mundo, a artista desta semana nos mostra que acreditar em si mesma e continuar a lutar por espaços para colocar sua arte a torna uma mulher encantadora, conheça a história de Marih Rodrigues.
A dançarina se descobriu na dança com apenas 3 anos, aos 7 anos iniciou uma jornada artística, pois começou a fazer aulas de dança em sua cidade natal, uma pequena cidade no interior da Bahia, numa região chamada de “sertão dos Maraka”. Aos 12 anos a menina veio de mudança com sua família para Camanducaia . Com 13 anos fez parte de um grupo de dança estiletto em Camanducaia, que tinha como foco coreografias de cantoras pop como Beyonce, Madona, entre outras.
Após se distanciar por um período da dança, aos 15 anos voltou a dançar em um grupo chamado “New Face” na cidade de Estiva em Minas Gerais. Contudo, a falta de apoio financeiro e acessibilidade, fez com que Marih se afastasse novamente do seu sonho, nesta época ela perdeu totalmente o contato com a dança.
Os anos passaram e somente no final do ano passado ela voltou a dançar e a se apresentar, esse momento foi tão marcante que a jovem se lembra com emoção do dia exato do seu retorno aos palco: “Voltei a dançar no final do ano passado, especificamente no dia 28 de novembro de 2021. Eu me apresentei na amostra de dança em Extrema.” Foi nesta apresentação que Marih teve a certeza de que seu caminho é na dança e mais que isso,
seu desejo profundo “é empoderar mulheres e elevar a auto estima delas através da dança, trazendo a dança como uma ferramenta de libertação e auto conhecimento.” E é isso que ela vem fazendo desde de então, pois através do seus exemplo e vivência mostra a outras mulheres que a dança não é apenas uma manifestação artística mas também um instrumento de libertação e transformação.
Em abril, deste ano, a dançarina participou do Festival Internacional de Teatro de Guaranesia/MG, momento em que foi surpreendida, pois recebeu a premiação como artista revelação do festival. O prêmio veio em boa hora, pois segundo Marih, a emoção foi imensa: “eu não pude acreditar, aquilo era um aval de que realmente eu sou boa com a dança, de que eu tenho futuro com ela e me deu também mais força para não desistir.”
A artista continua sua luta por espaços para mostrar sua arte, seu estilo é High Heels (ou Stiletto Dance) que é um estilo de dança a solo inspirado na música pop e pode abranger linguagem de diversos outros estilos jazz, danças latinas, floorwork, entre outros. Ela se apresentou em Extrema no bar rural “ Primeiro Gole Rural”. No entanto, para a dançarina fica evidente que o seu estilo de dança não tem muito espaço na região.
Porém, a artista continua buscando seu espaço com a certeza de que em algum momento encontrará mais espaço, afinal “A dança é uma paixão desde a minha infância, é importante pensar que não é meramente um movimento corporal, e sim uma expressão de alma, de pensamentos, de visões de mundo. A arte salva muitas vezes a vida, a auto estima, o prazer de viver.”
A dançarina é também co-criadora de um projeto de dança para mulheres chamado @dancemaismulher .
Para conhecer o trabalho de Marih, siga a artista pelas redes sociais: https://linktr.ee/Mariah_hister
https://instagram.com/dancemaismulher?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Me desculpa, mas nao concordo com essa publicação. Primeiramente que todos os estilos de dança que vejo dessa mulher, não é necessariamente arte, é uma dança “sensual”, onde só quer mostrar o corpo e a “raba”. Temos muitos grupos de dança que deveriam ter mais visibilidade, pois a dela nao me mostra motivacao e nem expressão. Arte da dança e expressão vem de passos de dança que contam uma historia. E qual historia essa moça conta atraves da dança? Temos grupos que mostram totalmente ao contrario. Poderiam rever quais grupos de dança que Extrema apresenta. Ao meu ver, nao concordo como artista revelaçao, pois de arte nao consigo ver. E Stilleto não é dança necessariamente solo… E nem é ela que esta mostrando stiletto na cidade. Um abraço.
Não concordo que ela seja uma artista revelação, a dança deve nos contar uma história, repleta de expressão e sentimento e ela só quer exibir o corpo, empoderamento feminino ou vulgaridade? Para mim a forma que ela dança é uma mera demonstração de algo sensual que emana a beleza feminina, mas de Stiletto não vejo nada, nem ao menos uma dança de verdade.
As mulheres são repreendidas em muitos aspectos, porque um determinado estilo de arte é tido como vulgar ? Porque não está do dia a dia de algumas classes sociais, ou porque as pessoas têm a mente fechada para o novo e não gostam de entender novas visões de mundo e respeitar o outro?
Agradeço os comentários negativos pois toda carreira tem um começo, e como artista sei que não é fácil agradar a todos.
Porém isso jamais irá desvalidar o que a arte é para mim e quantas mulheres já consegui ajudar através do stiletto e da expressão da auto estima.
Espero que um dia comentários como esses não sejam mais necessários e mulheres como eu não precisem se explicar o tempo inteiro e lutar para ter seu espaço.