Dança: corpo, alma e mente
Artista desta semana é Talessa Pires, professora de dança cigana de Extrema que percebeu desde muito jovem que sua vida era dançar. Os primeiros passos, as primeiros coreografia foram ensinadas por um tio que também era professor de dança em São Paulo. Aos 13 anos, a menina começou a fazer parte de grupos e projetos de dança em Extrema, assim começou a se apresentar em alguns eventos na cidade, como: carnaval , festa de Santa Rita, entre outros. A dançaria lembra que era uma criança super tímida, mas através da dança, encontrou uma forma de expressão e quando estava no palco não tinha vergonha de nada.
Aos 15 anos , Talessa, conheceu a dança do ventre e começou estudar na Estúdio de Dança Camila Alvolvér, aqui mesmo em Extrema. Assim que terminou o ensino médio, não tinha dúvidas de que queria seguir a carreira na dança e assim foi sua estudar em São Paulo. Durante sua formação teve a oportunidade de conhecer muitas modalidades de dança, mas se encantou mesmo pela dança cigana e foi nesta modalidade que se especializou. Por volta dos 18 anos já estava dando aulas e o que aprendia na formação, colocava em prática com suas alunas.
Atualmente, Talessa é professora de dança cigana e dança do ventre e ao se encontrar, ao longo de sua carreira, com muitas mulheres, com incríveis histórias, ela sentiu a necessidade de associar a dança a outras ferramentas e assim começou a formação em dança cigana terapêutica. “Fiz essa escolha por perceber , ao longo da minha jornada que as mulheres que eu recebo na sala de aula trazem para nossos encontros uma busca interna que vai muito além do querer aprender a dançar apenas. Elas chegam buscando uma válvula de escape, um tempo para elas, querendo relaxar. Chegam com questões profundas, ás vezes abaladas emocionalmente, fisicamente, psicologicamente . Diante da profundidade e responsabilidade que eu tenho com essas mulheres eu não posso simplesmente dar uma aula de dança, não posso simplesmente ensinar movimento eu preciso conhecer, compreender elas como um todo.”
Assim, a artista, foi atraída para esse caminho onde a dança se torna uma ferramenta para o auto desenvolvimento, buscando para isso novos cursos e vivências que além de trazer os conhecimentos técnicos, teóricos e práticos associam outras ferramentas de auto conhecimento,como a meditação, por exemplo.
No ano passado, além das aulas de dança, começou a desenvolver, oficinas de dança “Floresça por onde dançar”, com estudo de coreografias e vivências terapêuticas. “A intenção para este ano, é realizar mais encontros, pelo menos uma vez por mês. E possibilitar momento de interação, descontração entrega para as mulheres que desejarem participar.”
O que faz com que a professora se apaixone cada dia mais pela dança, é a certeza de que dançar faz bem para alma, o corpo e a mente, afinal os benefícios são inúmeros. “A dança pode nos transformar, eu tive uma transformação pessoal na minha jornada e é por isso que acredito na força transformadora da dança. “
Quem quiser conhecer ais sobre o trabalho desta talentosa mulher, basta segui-la nas redes sociais:
Instagram: talessa.pires